Nem todos os carboidratos são iguais, por exemplo: 100g de batata- doce não tem o mesmo efeito no seu corpo que 100g de tapioca.
Uma forma de diferenciar é pelo índice glicêmico (IG) e carga clicemica (CG).
O IG é uma medida relativa a quão rápido seu corpo converte carboidrato em glicose e a absorve. A glicose é usada como padrão (IG100) e todos outros carboidratos são avaliados comparados a ela. Todos alimentos são avaliados com porções de 50g.
Avalia-se a resposta da glicemia (açúcar no sangue): alto IG são alimentos que aumentam muito e rapidamente a glicemia.
Carboidratos de baixo IG são os que liberam glicose de forma mais lenta e controlada, sem picos. A forma de preparo e até o grau de amadurecimento dos alimentos podem mudar o IG.
E o IG sozinho não define a resposta da sua glicemia à uma refeição.
Já a CG considera o IG do alimento e o total de carboidrato na porção. Alimentos com o mesmo IG podem ter CG diferentes porque um tem mais alto teor de carboidrato do que outro. Ex: maçã e macarrão têm IG 40, mas a maçã tem CG 6, e uma xícara de macarrão tem CG 20. Ou seja, a porção influencia a resposta glicêmica.
Mas além disso, a combinação de alimentos em uma refeição também tem impacto em quão rápido você vai digerir e absorver. Se alem do carboidrato, também tiver vegetais, fibras, proteína ou gorduras na refeição, ela vai ser digerida e absorvida mais lentamente e não vai causar picos.
Por exemplo, 100g de arroz branco puro vai ter uma resposta de aumento rápido da glicemia. Mas a combinação destes mesmos 100g de arroz em uma refeição com feijão, cenoura, couve e bife gerará uma carga glicêmica de média/baixa.
Contudo, uma dieta de carga glicêmica controlada é benéfica para o controle não só da glicemia e insulina, mas também controle do apetite, possui perfil anti-inflamatória e contribui para controle do peso e redução de medidas, e quando aliada a prática esportiva além de potencializar seus resultados, resultará em uma vida mais longeva e com mais saúde.
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